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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Homem Tenta Pagar Prostituta com Cartão do Bolsa Família

Fonte: Agência A Tarde Publicado: 16/07/13 - Jornal O Globo

SALVADOR – A Delegacia de Polícia de Itapetinga, a 316 km da capital baiana, está investigando um caso de uso incomum do cartão do Bolsa Família. Um homem, identificado apenas pelo pré-nome de “João”, teria tentado pagar os serviços de uma prostituta e o motel em que pretendia realizar o programa sexual com o cartão do principal programa social do governo. A confusão começou quando a prostituta tentou cobrar adiantado os R$ 50 do programa. “João” percebeu que estava sem dinheiro, e perguntou se ela não aceitaria o pagamento através do cartão do Bolsa Família.

A mulher se recusou e, devido à discussão, uma radiopatrulha da PM foi chamada ao local. Para pagar a entrada no quarto do motel, o homem teria deixado o aparelho de som do seu carro. Os policiais militares contaram que “João” se irritou com o escândalo e reclamou da situação nos seguintes termos:

— Itapetinga tá atrasada mesmo, nem as p... aceitam cartão!.

O delegado Roberto Júnior, titular da delegacia de Itapetinga, informou que o caso foi registrado na delegacia como um “termo circustancial” de um cliente que não pagou o motel. Segundo ele, a utilização do cartão do Bolsa Família ainda está sendo investigado.

— O problema é que os policiais não retiveram o cartão, pois aí eu só liberaria na presença da titular — disse.

Pelas regras do programa, a titular do cartão é, preferencialmente, a mulher da casa. O delegado explicou que se ficar comprovado o uso indevido, o cartão pode ser cancelado.

domingo, 11 de março de 2012

Taubaté: Fiscais do governo apontam irregularidades no Bolsa Família

Fonte: Combate a Corrupção AMARRIBO Brasil

Fonte: VNEWS

O dinheiro do programa teria sido usado para pagar funcionários da prefeitura Fiscais do governo federal apontam irregularidades no Bolsa Família, em Taubaté. O dinheiro do programa teria sido usado para pagar funcionários da prefeitura. Um relatório da Controladoria Geral da União apontou uma série de falhas na gestão de verbas destinadas a programas do governo federal, em Taubaté. Esse gerenciamento é de responsabilidade da prefeitura.

As principais irregularidades estão no Bolsa Família. Além de usar dinheiro do programa para pagar funcionários, a prefeitura teria deixado que servidores municipais recebessem o benefício, mesmo sem ter direito a ele.

Os fiscais da União percorreram os corredores e departamentos da prefeitura. A visita foi no fim do ano passado. Eles vieram apurar como o município gerencia programas que recebem verbas do governo federal.

E, em muitos aspectos, a administração foi reprovada.

O relatório elaborado pela Controladoria Geral da União aponta uma série de falhas na gestão municipal. São desde pequenas observações, como a falta de critérios técnicos no controle da qualidade da merenda servida nas escolas, até casos mais graves, sobre irregularidades na destinação de verbas do Bolsa Família.

Uma das falhas está na aplicação dos recursos do IGD. A verba serve para apoiar uma gestão descentralizada do Bolsa Família. Mas, segundo o relatório, a prefeitura usou, em apenas um ano e meio, 215 mil reais para pagar o salário de servidores - montante que representa 96% do total enviado pelo programa.

A prefeitura se defendeu. Oficialmente alegou que cumpriu todas as normas para utilização da verba. Mas a controladoria não aceitou a defesa. "Nós vamos averiguar a possibilidade de se entrar com o recurso para explicar melhor. Se houver uma irregularidade que persistir, abriremos uma sindicância para apurar o caso", contou Anthero Mendes Junior, secretário jurídico.

Outra falha apontada pelo relatório é grave: famílias com renda superior à exigida pelo programa recebem o Bolsa Família. E o pior: algumas delas são de servidores municipais. Ao menos 60 funcionários públicos estavam nessa situação. "Pra nós isso é uma novidade. No nosso entendimento, todos os que recebem o benefício estão dentro dos requisitos. Eventualmente, se houver algo no sentido contrário, nós ingressaremos com a sindicância e se apurar que esse ou outro receba sem preencher os requisitos, vamos ingressar na Justiça para ter a devolução desses valores", garantiu Anthero.

O relatório da Controladoria Geral da União será enviado para o Ministério Público, Tribunal de Contas da União e para os ministérios responsáveis pelos programas do governo. Dependendo da recomendação da CGU, os ministérios podem até suspender o envio de verbas de alguns programas para Taubaté."