Texto: Marcos Leopoldo Guerra
Nos últimos anos a Avenida Iperoig, localizada na região
central de Ubatuba, foi utilizada como o único ponto de eventos do município de
Ubatuba. Toda a extensão oposta ao comércio sempre foi utilizada de modo, no
mínimo, indevido. Parques de Diversão, instalação de imensas tendas para shows
e a famosa Feira Hippie, sempre estiveram presentes em alguma parte da Avenida
Iperoig. Cada uma dessas atividades citadas é extremamente importante para
qualquer município, porém devemos ter em mente que há o devido lugar para cada
uma delas, pois somente assim, haverá o aproveitamento máximo de cada uma das
atividades, quer para o comerciante, quer para a municipalidade e
principalmente para o turista.
A Feira Hippie é uma realidade que deve ser tratada e
respeitada como tal, pois famílias dependem da mesma e a omissão e negligência
dos administradores municipais não pode e não deve gerar prejuízos àqueles que
aparentemente inocentemente foram levados pelos que tinham por obrigação
funcional fiscalizar. Tenho plena convicção de que o assunto é bastante polêmico
e gera paixões das partes envolvidas direta ou indiretamente na questão. O
artesanato é uma atividade fundamental na cultura de toda e qualquer cidade,
portanto é uma parte obrigatória na atividade e planejamento turísticos de
qualquer cidade. A feira de artesanato, muitas vezes denominada de feira
Hippie, é um método de reunir os mais diferentes trabalhos artesanais, dos
artesãos daquele município.
Ubatuba teve a criação da hoje denominada Feira Hippie,
exatamente nos padrões genéricos que acabo de citar. Com o tempo o que deveria
ser destinado apenas a artesãos foi sendo ocupado por pessoas inescrupulosas
que encontraram um meio fácil e barato de concorrer com os demais comerciantes.
As licenças passaram a ser concedidas por critérios de ordem pessoal e política
e o verdadeiro artesão foi colocado de escanteio.
A descaracterização da Feira Hippie prejudica os demais
comerciantes, acaba com o interesse pela atividade artesanal, destrói pontos
fundamentais da cultura local e beneficia pessoas que não são comerciantes e
sequer artesãos, cujo único interesse é o lucro fácil obtido com o apoio e
financiamento da administração municipal.
Ubatuba possui história e grande parte dessa história pode
ser contada e lembrada através da culinária local e do artesanato. Devemos
trabalhar no sentido de resgatar a Feira de Artesanato para suas origens. O
turista que visita Ubatuba não necessita de um show room de produtos da 25 de março. Se atualmente apenas isso sobrou devemos
atuar para corrigir a situação. Não podemos defender os interesses pessoais de
alguns supostos comerciantes em detrimento dos interesses dos comerciantes que geram
empregos e renda durante todo o ano. Quando os verdadeiros comerciantes que
investem e acreditam em Ubatuba perdem, na realidade os maiores prejudicados
são a população de Ubatuba e os turistas. O formato atual e a localização da
Feira Hippie de Ubatuba deterioram a cultura local, prejudicam os comerciantes
e denigrem a imagem de Estância Balneária que Ubatuba possui. É função dos
Vereadores eleitos exigir do Executivo que toda essa situação seja revista e
corrigida. Do mesmo modo cabe aos comerciantes e demais cidadãos cobrarem dos
eleitos por tais ações.
hoje em Ubatuba não existe mais feira de artesanato.....as pessoas são obrigadas a ter a carteira da sutaco para provar ser artesão...para que....concorrer com 25 de março isso e um absurdo,,,,em vês da fiscalização estar correndo atras dos hippies que estão expondo seus trabalhos no chão ,,deveria primeiro fiscalizar as barracas que só tem produtos industrializados,,,, e nós artesões que passamos parte dos nossos dias produzindo temos que nos igualar a estes "fuleiros" isso sim e um absurdo....enquanto não houver fiscais treinados para esse tipo de comercio os artesões é que sofrerão ,,,,,porque não adianta tirar quem não tem licença e sim tirar quem vende produto da china,,,,,,AI PODE COMEÇAR A MELHORAR AS COISAS,,,,E NOS ARTESÕES COMEÇAR A VIVER DE ARTESANATO REALMENTE....não somos hippies somos artesões
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