É muito fácil fazer fantasias com assunto tão importante como a saúde e hospital. A seriedade deste assunto é tão grande que não bastam arroubos de preocupação sem nenhum conhecimento técnico sobre o assunto
Em assunto de tão alta complexidade não se pode fazer afirmações amplas, genéricas, sem fundamentação, eufóricas, como meros desejos infantis. É preciso que se tenha humildade, responsabilidade, honestidade, moral e ética para que se possa falar sobre tal assunto com dignidade.
Declarações tão vagas e infundadas significam uma grande inconseqüência, com absoluta falta de conhecimento, ao fazer afirmações tão sem sentido como as que foram feitas. Se houvesse um mínimo de humildade, de responsabilidade e de honestidade, os declarantes antes de qualquer afirmação, deveriam ter consultado os maiores especialistas no assunto para depois fazerem suas afirmações, com a devida fundamentação. As declarações tão absurdas, como afirmar que Ubatuba tem uma população de 100.000 habitantes, quando, sabe-se pelo último Censo que a Cidade tem 78.000 habitantes e embora, na temporada, se tenha a visita de 500.000 pessoas, entretanto, algo semelhante também ocorre nas demais cidades do Litoral Norte. Assim, não justificam as idéias apresentadas, pois se os declarantes tivessem participado da IV Conferência Municipal de Saúde de Ubatuba, que se iniciou em 28 de abril de 2006, teriam assistido e ouvido a palestra do Dr. Gonçalo Pecina, ex-superintende do Hospital de Clinicas da Universidade de São Paulo, com 26 anos de experiência em administração hospitalar, que afirmou que “ a assistência hospitalar faz parte de um sistema de assistência à saúde e é parte do SUS, como determinado pela nossa Constituição Federal”
Aos participantes da única Conferência Municipal de Saúde de fato, de verdade, que existiu em Ubatuba, a Quarta Conferência, foram dadas informações pelos maiores especialistas em Saúde no País, sobre este tema, mas não sabemos se Tato e Magalhães estiveram presentes a mesma, pois, teriam ouvido o que foi demonstrado tecnicamente, por profissional que tem grande conhecimento técnico sobre o assunto, Dr. Gonçalo Pecina, que afirmou:“ o hospital é o local onde se resolvem os problemas de saúde de forma urgente – mas isto ocorre por que algo falhou antes...”, “O hospital faz parte de uma rede que se inicia pela saúde básica”, “Quando a rede básica não atende, não funciona, sobrecarrega o hospital, que deve atender o que é mais grave. O funcionamento da rede básica é essencial para o funcionamento do Hospital” “ A capacidade média ideal é de 1,5 leitos por 1000 habitantes, desde que haja atendimento básico adequado. O hospital deve ficar com o que é mais complexo (e mais caro). Quantos leitos de hospital para Ubatuba? DEVE-SE PENSAR REGIONALMENTE)” “AO SE PENSAR O QUE FAZER HÁ QUE SE TER EM MENTE O SEU FINANCIAMENTO”
“a solução estatal é ruim – deve olhar para a solução privada com transparência – que é o ideal – é fundação privada, instituída pelo Poder Público, organização privada com função social (como por exemplo, SESI, SEBRAE)”
“Hospitais privados (organizados com transparência) e administrados por pessoas adequadas. A gestão e as pessoas fazem a diferença”
Tato e Magalhães ignoraram e nem sequer mencionaram a situação do sistema básico de saúde de Ubatuba, e, por uma incompreensível razão, não fizeram nenhum referência a Santa Casa de Ubatuba, que existe desde 1854, portanto há 157 (cento e cinqüenta e sete) anos, com 94 leitos, sobre a qual nada disseram, nem sobre o que tivessem feito para colaborar na solução dos problemas da Santa Casa ou do sistema básico de saúde de Ubatuba.
As declarações tão sem fundamento demonstram uma enorme irresponsabilidade e desonestidade dos declarantes, que só se pode concluir que estão procurando enganar a população com mentiras tão elementares e rudimentares.
Em qual lugar da região deve estar um hospital regional para que tenha sentido e seja eficiente? No extremo norte do litoral com uma extenção de aproximadamente 175 km? Ou, por uma simples questão de lógica, estar no meio da região, ou seja, no caso, em Caraguatatuba?
Não se percebe claramente, por tudo o que foi dito, qual é a intenção de Tato e Magalhães... Esteja portanto a população alerta !
Não sendo especialistas em assunto de tão grande complexidade, seria de bom senso, honestidade e humildade que tivessem ouvido um especialista na matéria. Fazer uma declaração tão irresponsável como esta, mentindo, procurando enganar a população para fins que não se conhece, demonstra ser pessoa sem qualificação para ser candidato para administrar uma Cidade como Ubatuba. Portanto é absurda a pretensão de pretender se candidatar para administrar uma Cidade como a Nossa, com problemas tão grandes, acumulados nesta gestão inadequada bem como nas anteriores.
Elias Penteado Leopoldo Guerra
OAB-SP 16.213
Psicólogo
Mestrado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas SP
Curso de Formação de Facilitadores em Eduação em Saúde - Instituto Oswaldo Cruz Ministério da Saúde
Em assunto de tão alta complexidade não se pode fazer afirmações amplas, genéricas, sem fundamentação, eufóricas, como meros desejos infantis. É preciso que se tenha humildade, responsabilidade, honestidade, moral e ética para que se possa falar sobre tal assunto com dignidade.
Declarações tão vagas e infundadas significam uma grande inconseqüência, com absoluta falta de conhecimento, ao fazer afirmações tão sem sentido como as que foram feitas. Se houvesse um mínimo de humildade, de responsabilidade e de honestidade, os declarantes antes de qualquer afirmação, deveriam ter consultado os maiores especialistas no assunto para depois fazerem suas afirmações, com a devida fundamentação. As declarações tão absurdas, como afirmar que Ubatuba tem uma população de 100.000 habitantes, quando, sabe-se pelo último Censo que a Cidade tem 78.000 habitantes e embora, na temporada, se tenha a visita de 500.000 pessoas, entretanto, algo semelhante também ocorre nas demais cidades do Litoral Norte. Assim, não justificam as idéias apresentadas, pois se os declarantes tivessem participado da IV Conferência Municipal de Saúde de Ubatuba, que se iniciou em 28 de abril de 2006, teriam assistido e ouvido a palestra do Dr. Gonçalo Pecina, ex-superintende do Hospital de Clinicas da Universidade de São Paulo, com 26 anos de experiência em administração hospitalar, que afirmou que “ a assistência hospitalar faz parte de um sistema de assistência à saúde e é parte do SUS, como determinado pela nossa Constituição Federal”
Aos participantes da única Conferência Municipal de Saúde de fato, de verdade, que existiu em Ubatuba, a Quarta Conferência, foram dadas informações pelos maiores especialistas em Saúde no País, sobre este tema, mas não sabemos se Tato e Magalhães estiveram presentes a mesma, pois, teriam ouvido o que foi demonstrado tecnicamente, por profissional que tem grande conhecimento técnico sobre o assunto, Dr. Gonçalo Pecina, que afirmou:“ o hospital é o local onde se resolvem os problemas de saúde de forma urgente – mas isto ocorre por que algo falhou antes...”, “O hospital faz parte de uma rede que se inicia pela saúde básica”, “Quando a rede básica não atende, não funciona, sobrecarrega o hospital, que deve atender o que é mais grave. O funcionamento da rede básica é essencial para o funcionamento do Hospital” “ A capacidade média ideal é de 1,5 leitos por 1000 habitantes, desde que haja atendimento básico adequado. O hospital deve ficar com o que é mais complexo (e mais caro). Quantos leitos de hospital para Ubatuba? DEVE-SE PENSAR REGIONALMENTE)” “AO SE PENSAR O QUE FAZER HÁ QUE SE TER EM MENTE O SEU FINANCIAMENTO”
“a solução estatal é ruim – deve olhar para a solução privada com transparência – que é o ideal – é fundação privada, instituída pelo Poder Público, organização privada com função social (como por exemplo, SESI, SEBRAE)”
“Hospitais privados (organizados com transparência) e administrados por pessoas adequadas. A gestão e as pessoas fazem a diferença”
Tato e Magalhães ignoraram e nem sequer mencionaram a situação do sistema básico de saúde de Ubatuba, e, por uma incompreensível razão, não fizeram nenhum referência a Santa Casa de Ubatuba, que existe desde 1854, portanto há 157 (cento e cinqüenta e sete) anos, com 94 leitos, sobre a qual nada disseram, nem sobre o que tivessem feito para colaborar na solução dos problemas da Santa Casa ou do sistema básico de saúde de Ubatuba.
As declarações tão sem fundamento demonstram uma enorme irresponsabilidade e desonestidade dos declarantes, que só se pode concluir que estão procurando enganar a população com mentiras tão elementares e rudimentares.
Em qual lugar da região deve estar um hospital regional para que tenha sentido e seja eficiente? No extremo norte do litoral com uma extenção de aproximadamente 175 km? Ou, por uma simples questão de lógica, estar no meio da região, ou seja, no caso, em Caraguatatuba?
Não se percebe claramente, por tudo o que foi dito, qual é a intenção de Tato e Magalhães... Esteja portanto a população alerta !
Não sendo especialistas em assunto de tão grande complexidade, seria de bom senso, honestidade e humildade que tivessem ouvido um especialista na matéria. Fazer uma declaração tão irresponsável como esta, mentindo, procurando enganar a população para fins que não se conhece, demonstra ser pessoa sem qualificação para ser candidato para administrar uma Cidade como Ubatuba. Portanto é absurda a pretensão de pretender se candidatar para administrar uma Cidade como a Nossa, com problemas tão grandes, acumulados nesta gestão inadequada bem como nas anteriores.
Elias Penteado Leopoldo Guerra
OAB-SP 16.213
Psicólogo
Mestrado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas SP
Curso de Formação de Facilitadores em Eduação em Saúde - Instituto Oswaldo Cruz Ministério da Saúde
Parabéns pelo texto, Elias.
ResponderExcluirE olhe que recomendações para expor tão delicado assunto,não faltaram, motivo inclusive de um debate de minha pessoa com o Sr. Idelfonso, via facebook. Em minha opinião, eleitoreira, sem bases sólidas de argumentação.