sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Dilma Rousseff Sucateia a Controladoria Geral da União - CGU

Fonte: http://avaranda.blogspot.com.br/ - Editorial Folha de São Paulo / AMARRIBO

Em dissintonia com a promessa casuística de ampliar o combate à corrupção caso seja reeleita, a presidente Dilma Rousseff (PT) tem diminuído, de forma progressiva, o orçamento do principal órgão de controle do governo federal, com sérios prejuízos em suas ações de fiscalização.

Reportagem da Folha publicada na segunda-feira (6) mostra que a CGU (Controladoria-Geral da União) teve, neste ano, uma redução de repasses de 8,2% na comparação com 2013. Suas verbas caíram de R$ 84,8 milhões para R$ 77,8 milhões. Trata-se do menor valor desde 2011, quando começou o mandato de Dilma.

Além da escassez de recursos, a CGU sofre com a equipe reduzida. Desde 2008, o órgão perdeu 727 servidores por motivos diversos, como aposentadoria. Em abril deste ano, cobrou do Ministério do Planejamento, em vão, o preenchimento de 303 cargos de analista.

Resulta daí o encolhimento operacional da CGU: de 2011 a 2013, o número de investigações reduziu-se quase pela metade. A desaceleração fica ainda mais patente quando se confrontam as 5.173 ações de 2009 (no governo Lula) com as mil diligências de 2013.

O sucateamento é lamentável. Criada em 2003, no primeiro ano da gestão Lula, a CGU centralizou iniciativas dispersas de combate à corrupção no governo federal.

O novo órgão instituiu um sistema de fiscalização de municípios definidos por sorteio, resultando na detecção de inúmeros casos de desvio de dinheiro público. Por esse método, encontraram-se problemas na aplicação de R$ 4 bilhões repassados pelo governo federal --mas, com menos recursos, cidades afastadas dos grandes centros vêm sendo deixadas de lado.

Foi também a controladoria que, em 2006, materializou um significativo aumento na transparência das contas da União ao colocar no ar um site de acesso público aos dados do Siafi, o sistema de acompanhamento de gastos federais.

As dificuldades crescentes da CGU no governo Dilma, contudo, mostram que o órgão é vulnerável a discricionariedades. Parte disso se deve ao fato de estar vinculado à Presidência da República, o que reduz sua autonomia.

As crescentes dificuldades enfrentadas pela Controladoria-Geral da União reforçam a importância de haver mecanismos capazes de protegê-la de variações orçamentárias e humores políticos.

Antes de vender novas medidas contra a corrupção, os candidatos a presidente deveriam se comprometer com algo mais básico: a manutenção dos avanços.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Brancos, Nulos e Abstenções São Maiores Desde 98

Fonte: Carta Capital / AMARRIBO

O número de eleitores que se abstiveram ou optaram por votar em branco ou nulo nas eleições presidenciais somou 27% do total, segundo os números finais do Tribunal Superior Eleitoral, confirmados na manhã desta segunda-feira 6. A porcentagem é a maior desde 1998, quando essa soma ficou na casa de 36% do eleitorado.

Com 100% das urnas apuradas, o número de votos em branco na disputa pelo Planalto foi de 4,4 milhões (3,84% do total de comparecimentos) e o de nulos, de 6,6 milhões (5,8% do comparecimento), enquanto pouco mais de 27,6 milhões de eleitores deixaram de comparecer às urnas, gerando uma taxa de abstenção de 19,39%. Juntos, esses eleitores somam 38,7 milhões de votos (27% de todos os aptos a votar), uma quantidade superior à votação do segundo colocado na disputa pelo Planalto, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB).

Fenômeno semelhante ocorreu em 2010, quando os 34,2 milhões de votos brancos, nulos e abstenções (25,1% do total) ficaram "à frente" de José Serra (PSDB), que teve 33,1 milhões de votos. Em 2002, ocorreu o mesmo, quando a soma foi de 30,2 milhões (26,2%) e a votação do segundo colocado, também Serra, foi de 19 milhões. Em 2006, ano em que Geraldo Alckmin (PSDB) ficou em segundo lugar com 39 milhões de votos, nulos, brancos e abstenções somaram 29,9 milhões eleitores (23,7% do total).

A soma cresceu por conta de altas nos três indicadores. A taxa de abstenção vem crescendo nas últimas três eleições. Este número chegou a 21,47% em 1998, caiu para 17,74% em 2002 e para 16,75% em 2006. Depois, voltou a subir, passando a 18,12% em 2010 e 19,39% em 2014. Brancos e nulos somaram 8% e 10,6% em 1998, respectivamente. Esses números foram para 3,03% e 7,36% em 2002; 2,73% e 5,68% em 2006; 2,56% e 5,51% em 2010; e, neste ano, voltaram a subir, para 3,84% e 5,8%.

Efeito Moromizato Acaba com Dilma em Ubatuba

Texto: Marcos Leopoldo Guerra

O até então prefeito de Ubatuba, Maurício Humberto Fornari Moromizato, demonstrou todo o seu poder junto aos eleitores de Ubatuba, conseguindo um fato inédito. Apesar do aumento do número de eleitores, através do apoio e dedicação de Moromizato, Dilma obteve nas eleições de 2014 menos votos do que os obtidos em 2010, em Ubatuba. 


Colunas1 2010 2014 DIFERENÇA %
ELEITORES 58396 62522 4126 7,07%
BRANCOS 1289 1796 507 39,33%
NULOS 1645 1879 234 14,22%
ABSTENÇÃO 13338 15375 2037 15,27%
VÁLIDOS 42124 43472 1348 3,20%
dados do TSE

A tabela acima apresenta os dados referentes às eleições de 2010 e 2014, em Ubatuba. Apesar do número de eleitores ter aumentado em 7,07%, o total de votos válidos aumentou em apenas 3,20%. Os votos válidos representam o total de eleitores, subtraindo-se o total de votos brancos, nulos e as abstenções, ou seja, para a apuração dos resultados de uma eleição não importa o número total de eleitores e sim o total daqueles que efetivamente votaram em algum candidato. Assim sendo quem vota em branco ou anula o voto é igual ao eleitor que sequer votou (abstenções).

CANDIDATO VOTOS 2010 % VOTOS 2014 % DIFERENÇA
SERRA / AÉCIO 20132 47,79% 21548 49,57% 1416
DILMA 12675 30,09% 10555 24,28% -2120
MARINA 8912 21,16% 9755 22,44% 843
dados do TSE
 
Na tabela acima é possível comprovar que enquanto os principais candidatos a presidência aumentaram o número de votos recebidos em 2014 (em relação à 2010), Dilma, apesar do aumento do número de eleitores e de votos válidos perdeu 2120 votos, mesmo tendo a máquina da prefeitura de Ubatuba trabalhando em seu favor.
 
Referida redução de votos pode ser explicada, pois em 2010 Moromizato não era nada e nem ninguém, politicamente falando. Atualmente apesar de ocupar a cadeira de prefeito, Moromizato age como se não fosse nada e nem ninguém.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Marco Aurélio Barrado pela Ficha Limpa e pelo Eleitor

Texto: Marcos Leopoldo Guerra

O até então deputado estadual Marco Aurélio do PT finalmente foi expurgado da vida política. Por suas ações e omissões o candidato a reeleição teve sua candidatura impugnada com base na Lei da Ficha Limpa. Como se não fosse suficiente o eleitor também demonstrou não querer mais a presença de Marco Aurélio na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, concedendo-lhe míseros 44.617 votos no domingo 05 de outubro de 2014.

Em 2010 Marco Aurélio foi eleito deputado estadual com 69.485 votos. Passados quatro anos o número de eleitores aumentou e o número de votos dados a Marco Aurélio diminuiu. Com esse resultado os recursos eleitorais impetrados pelo candidato pouco ou nada valerão, pois o eleitor já decidiu que Marco Aurélio não os representa.

O cidadão consciente e não adepto ao consumo de chás alucinógenos pode até não estar associando o nome a pessoa, mas com certeza conhece muito bem o até então deputado estadual Marco Aurélio, pois o mesmo tinha como suposto Assessor Parlamentar o não menos corrupto e incompetente Maurício Humberto Fornari Moromizato, que na realidade não passava de um funcionário fantasma que cuidava dos interesses políticos de Marco Aurélio, sendo indevidamente remunerado com dinheiro público para tão nobre função. 

Algo me diz que Moromizato, muito mais cedo do que ele próprio imagina, fará compania para Marco Aurélio, juntando-se ao rol dos rejeitados pelo eleitor. Mesmo que isso demore a ocorrer o fato é que até mesmo os políticos estão perplexos com a falta de visão política e de noção de Moromizato, cuja rejeição arrasta tudo e todos que porventura sejam vistos a seu lado ou apoiados pelo mesmo.   

Bancários Aprovam Fim da Greve

Fonte: (Folhapress)

Após menos de uma semana de greve, os bancários de São Paulo aprovaram, em assembleia nesta segunda-feira (6), o fim da greve e o retorno ao trabalho a partir de terça (7).

Os bancários de outras regiões do país também realizam assembleias para referendar o fim da greve.
Em São Paulo, a categoria aceitou a proposta de reajuste de 8,5% (2,02% acima da inflação) oferecida pelos bancos na última sexta. A proposta havia sido recomendada pelo comando nacional dos bancários.

A greve começou na terça (30) da semana passada, cinco dias antes do primeiro turno da eleição presidencial.

O reajuste deste ano é superior ao acordado no ano passado. Em 2013, após paralisação de 23 dias, o acordo foi de correção nos salários de 8% (inclui 1,82% de ganho real).

A Fenaban também ofereceu reajuste de 9% para o piso salarial e de 12,2% para o vale-refeição.

Ordem do Dia da 29ª Sessão Ordinária da Câmara de Ubatuba - 07 de Outubro de 2014

O Vereador Eraldo Todão Xibiu – PSDC, Presidente da Câmara Municipal de Ubatuba, anuncia a Ordem do Dia da 29ª Sessão Ordinária desta Casa, a realizar-se no dia 07 de outubro de 2014, às 20 horas, constituída das proposições abaixo relacionadas:

ORDEM DO DIA:
EM ÚNICA DISCUSSÃO:
01 – Projeto de Lei nº. 60/14 – Mensagem nº 042/14, do Executivo, que dispõe sobre a regularização de construções e dá outras providências.

02 – Moção nº. 16/14 – da Verª. Flavia Pascoal - PDT, de congratulações ao Sargento José Francisco Alves, Sargento Valdenio Mangueira Frade, CB. Marcelo Augusto Vieira, CB. Benedito Gomes Donizeti, CB. Ademilson José dos Santos, pelo empenho e dedicação com o cumprimento de suas funções, na valorização do meio ambiente.

03 - Pedido de Informação nº. 63/14 – do Ver. Ivanil Ferretti – PDT, sobre os procedimentos tomados pelas unidades de saúde dos Bairros, quanto ao acompanhamento de Pré-Natal e outros exames das gestantes.

04 – Requerimento nº. 70/14 – do Ver. Ivanil Ferretti – PDT, a Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, elaboração de estudos quanto a possibilidade de implantar uma torre celular nas proximidades do Bairro Horto Florestal.

05 - Requerimento nº. 71/14 – do Ver. Manuel Marques – PT, a Elektro, troca do suporte da luminária, na Rua Marginal próximo ao ponto de ônibus, no Bairro do Saco da Ribeira.

Eraldo Todão Xibiu - PSDC
Presidente