sábado, 2 de novembro de 2013

Elektro Investe em Novas Tecnologias no Sistema Elétrico de Ubatuba

Fonte: Diário de Taubaté

Ubatuba foi a cidade escolhida pela Elektro para receber um sistema inédito no Brasil. O Self Healing é um moderno sistema de automação distribuído que restaura, automaticamente, o fornecimento de energia elétrica no menor tempo possível. Trata-se de um projeto pioneiro no Brasil e foi desenvolvido por engenheiros da Elektro. A implementação do Self Healing em Ubatuba foi concluída no dia 30 de outubro.

“O objetivo é tornar o sistema elétrico mais eficiente e reduzir o tempo de restabelecimento do trecho sem energia elétrica. Toda a manobra dos trechos implementados com este sistema ocorre em 80 segundos, o que antes demoraria cerca de 2 horas”, explica João de Souza, engenheiro responsável pelo projeto.

Os bairros que serão beneficiados pelo novo sistema são: Praia das Toninhas, Enseada e Bairro Perequê-Mirim.

Ao todo, cerca de 2.000 clientes serão beneficiados. Até o final do ano o projeto será implementado em outras cidades da área de concessão da Elektro.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Promotor de Justiça 24 Horas por Dia?

Relativizar esse sentimento de grandiosidade é preciso, para não incorrermos em perversa arrogância. Fomos, por méritos próprios, é verdade, investidos no poder. Só que o abuso do poder, ou seja, o poder que sobe à cabeça, esse é letal. E atinge a credibilidade da nossa própria Instituição. Servimos à sociedade, promovemos a justiça. É esse nosso mister, quer como Promotores, quer na etapa seguinte da carreira, como Procuradores de Justiça. Ponto

 

O saudoso Desembargador e Professor Alaor Terra dizia que não havia ninguém mais importante do que Juiz novo e Promotor novo. Ele imitava a postura altiva do Juiz novo e do Promotor novo. Com ele, aprendíamos Processo Penal. E também nos divertíamos. Melhor, impossível. Ao assumirmos na Comarca/Promotoria é aquilo: diante da importância do cargo, todos esquadrinham nossa solitária pessoa natural, que inicia a árdua missão de forma tão humanamente insegura. Se é esperado que saibamos tudo já ao chegar, procuramos demonstrar que estamos prontos com postura impecável.

Observam-nos minuciosamente, não só no local de trabalho, participando das audiências e integrando o Tribunal do Júri. Somos alvo de detida análise ao andarmos despreocupadamente pelas ruas, flagrados quando cumprimentamos transeuntes e observamos a arquitetura local, árvores, flores e passarinhos. Também quando fazemos compras no mercado, ou seja, onde quer que nos encontremos. Vieram me dizer que reparavam que eu caminhava pela cidade até sob sol a pino em vez de andar de carro como todo mundo - que podia andar de carro, é claro. Mas eu morava bem pertinho do Fórum - naquele tempo a gente trabalhava no prédio do Fórum. Para que carro? No início, nem tinha um. Depois, quando meu pai fez um up grade para um Monza, adquiri dele, bem feliz, o velho Corcel II cor creme da família.

Eis as perguntas que pairam no ar, na nossa novel Comarca: quem será aquela pessoa recém-chegada? De onde veio? A que veio? O que pensa? O que faz da vida e o que fará conosco? Só trabalha, ou tem vida própria? Terá experiência de vida? Ou só conhece a teoria? Como agirá nos processos e nas investigações? E quanto aos fatos pendentes de investigação, o que fará? São muitas as questões, mas se pudermos resumir, é o seguinte: o que fará conosco ou por nós?

Quando a gente é, assim, novo, inevitável nos sentirmos importantíssimos. Pelo menos ali, naquela cidadezinha, de regra, longínqua. Integramos o exíguo rol das autoridades locais. E temos fundadas razões para nos sentirmos assim. Pudera. É uma luta, ou melhor, uma sucessão de batalhas, a preparação para esse tipo de certame. Merecemos, por certo, os louros pela final aprovação e investidura no tão almejado cargo. E a família, então? Que orgulho daquele ser educado com tanto amor e carinho desde a mais tenra idade... como o tempo passa rápido.

Só que relativizar esse sentimento de grandiosidade é preciso, para não incorrermos em perversa arrogância. Fomos, por méritos próprios, é verdade, investidos no poder. Só que o abuso do poder, ou seja, o poder que sobe à cabeça, esse é letal. E atinge a credibilidade da nossa própria Instituição. Servimos à sociedade, promovemos a justiça. É esse nosso mister, quer como Promotores, quer na etapa seguinte da carreira, como Procuradores de Justiça. Ponto. 

Um combativo e experiente colega hoje aposentado afirmou, de forma categórica e perante grande público, que éramos Promotores de Justiça 24 horas por dia! Diuturnamente, onde quer que estejamos, estamos imbuídos da nossa missão. Aquilo me impressionou sobremaneira, ainda mais considerando o contexto em que o veredito foi proferido: para justificar determinadas prerrogativas. Os fundamentos apontados para justificá-las eram equivocados.

Ora, tal visão está em conformidade com a etapa inicial da carreira. Fusão total da pessoa natural com a Instituição Ministerial - desculpem, não resisti ao trocadilho. Mas nossa própria vida (ei, lembremos que, de conhecida, só existe uma!) não se resume ao nosso relevante trabalho. É uma pena quando o trem passa e estamos distraídos, deixando de embarcar e de testemunhar as inúmeras facetas do diversificado trajeto...

Esse casamento monogâmico com a Instituição não combina com a sabedoria trazida com a maturidade. Quem não corrige aquela arrogância natural do início da carreira, tão bem traduzida pela postura corporal excessivamente altiva, jocosamente representada pelo Professor Alaor Terra, torna-se uma figura triste e patética. Ninguém - familiares, amigos e servidores - merece conviver com essa criatura, o Promotor 24 horas por dia!

Procuradora de Justiça 24 horas por dia? Eu, não!

Autora

Marta Leiria Leal Pacheco é procuradora de Justiça

Somos Tomadores de Decisões

http://psicodramabipessoal.blogspot.com.br/p/o-que-e.html
Texto: Elias Penteado Leopoldo Guerra

Somos tomadores de decisões das quais nossa vida depende, quer tenhamos consciência disto ou não. Mudar é dar uma nova forma ao existente, transformar é criar algo novo, diferente. Se quisermos nos transformar, isto é, se queremos transformar a nossa realidade interior, é necessário que se tenha consciência de quem somos, qual é a nossa essência, aquilo que é fundamental que não muda nunca, que é a nossa verdadeira realidade.

Como não podemos mudar o mundo, transformar a realidade exterior só é possível na medida em que consigamos transformar a nossa realidade interior – o que efetivamente somos. Somente exclusivamente nós mesmos podemos fazer isto, eis que ninguém poderá fazê-lo por nós.

O Psicodrama se propõe propiciar essa transformação interior, o surgimento da consciência que possibilitará a nossa autotransformação, a qual somente nós poderemos fazê-la. Essa consciência já existe entro de nós, mas de uma forma não manifesta – é como se estivéssemos dormindo – por isso é preciso o despertar, ter a percepção dela, compreender quem realmente somos, qual nosso papel na existência, qual a nossa missão e a razão de existirmos no Universo, eis que nossa natural realidade é que somos todos um, somos todos parte do Universo.

O desconforto, o mal estar, sofrimento surge porque perdemos a percepção de quem somos. O propósito do Psicodrama é o despertar dessa consciência e é por esta razão que somente nós próprios podemos fazê-lo. Na realidade não perdemos essa consciência, pois ela é a essência de quem somos; o que se busca é o seu despertar para que tenhamos a percepção de quem realmente somos e, assim, compreendermos porque estamos aqui, já que nosso sofrimento é consequência de não estarmos conscientes disso.

Não tendo esta consciência, nos relacionamos com o mundo exterior preocupados com o que acontecerá, eis que a realidade exterior é impermanente, mutável e transitória, sendo a causa do nosso sofrimento a insegurança do que acontecerá no futuro, pois cremos depender de algo que não depende de nós, que não poderemos mudar. Esta é a razão porque a transformação somente pode ocorrer dentro de nós, em nosso mundo interior, fazendo que o nosso relacionamento com a realidade exterior seja consequência dessa transformação interior, tornando-nos desta forma independente da realidade exterior em constante mudança.

O Psicodrama se propõe, portanto, a facilitar que a pessoa perceba sua essência interior, quem realmente ela é, e, desta forma, transformar seu relacionamento com o mutável mundo exterior, encontrando assim novas formas de se relacionar com a realidade externa, encontrando novas soluções para seu relacionamento com a Existência.

O Psicodrama busca mostrar novos caminhos para a pessoa, que adquire a capacidade de escolher, por sua decisão, seus caminhos deixando de se preocupar com o futuro, lembrando que, na realidade, não existem caminhos, mas sim existe o caminhar – opções de novas formas de se relacionar com as constantes mudanças encontrando novas soluções, o que lhe dá segurança que resolverá os problemas dos eventos futuros por si própria, sem depender de ninguém, nem da sorte, tendo a segurança que esse processo não se extinguirá no próprio evento do Psicodrama, mas que a sua capacidade adquirida lhe permitirá opções adequadas e se perpetuará, dando-lhe autoconfiança e segurança.

A imagem que reflete esta nova realidade é a de se dar uma lanterna para a pessoa na escuridão, para enxergar para onde quer ir, lanterna que levará sempre consigo, tendo a segurança de que encontrará por si mesma suas opções na Vida, não dependendo de ninguém, o seja, poderá obter resultados permanentes para as incertezas do futuro, pois a tranquilidade surgirá do fato que dependerá somente de si própria.

As 10 Publicações Mais Lidas no Mês de Outubro de 2013

































































04/10/2013, 1 comentário



















quinta-feira, 31 de outubro de 2013

OAB Divulga Desempenho das Faculdades no Exame da Ordem

Índice de aprovação foi de 28,07% 
 
Fonte | OAB
 
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulga o desempenho das Instituições de Ensino Superior (IES) do X Exame de Ordem Unificado, realizado no primeiro semestre deste ano. Entre os 124.914 inscritos, 120.944 examinandos estiveram presentes na primeira fase. E, 33.954 foram aprovados na segunda fase, perfazendo o percentual de 28,07% de aprovação. Até o final de outubro a OAB disponibilizará os resultados das Instituições de Ensino Superior (IES) por área.

De acordo com o coordenador Nacional do Exame de Ordem da OAB, Leonardo Avelino Duarte, a lista não revela surpresa, pois as instituições que mais aprovam são, em sua maioria, as mesmas que tiveram bom desempenho no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). “Há uma convergência dos números do Enade com os do Exame de Ordem”.

O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho, lembra que no início do mês o Ministério da Educação (MEC) disponibilizou o resultado do Enade 2012, no qual 33% dos cursos de direito avaliados tiveram resultado insuficiente. “As faculdades que não são bem avaliadas no Enade acabam também não tendo boa aprovação no Exame de Ordem”.

O presidente da Comissão Nacional de Educação Jurídica da OAB, Eid Badr, também observa que o resultado do Enade é similar ao verificado nos do Exame de Ordem. “Existem deficiências e a OAB, na gestão do Marcus Vinícius, levou essa preocupação ao MEC. A partir disso, o Conselho e o Ministério firmaram em março o protocolo que instituiu uma comissão para estabelecer o novo marco regulatório do ensino jurídico no país”.

Confira clicando aqui o desempenho das faculdades de Direito.

Ministro Interino da CGU Fala Sobre “Acesso à Informação no Brasil” em Evento na Câmara Legislativa do DF

Fonte: Assessoria de Comunicação Social da CGU

O ministro interino da Controladoria-Geral da União (CGU), Carlos Higino Ribeiro de Alencar, participou, na manhã desta quarta-feira (30), do “Seminário Acesso à Informação Pública, direito fundamental do cidadão e dever do Estado”, promovido pela Câmara Legislativa do Distrito Federal. Durante a apresentação, Higino abordou o tema “O direito ao acesso à informação no Brasil” e apresentou um histórico da transparência no Brasil, destacando o que foi feito a partir da criação da CGU em 2003.

O ministro interino mostrou que, nos últimos dez anos, muitos mecanismos surgiram para prevenir e combater a corrupção, e essas ações se transformaram num canal de comunicação entre a sociedade e a gestão pública.

Entre eles citou: Portal da Transparência do Governo Federal, portais de transparência nos estados e municípios, mudanças no uso do cartão coorporativo, criação do Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS) e a entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação (LAI).

Segundo Carlos Higino, a LAI mudou a “ótica” na relação da sociedade civil com a atividade pública, já que a legislação antes existia para se dizer o que não se podia fazer. “A regra era: não pode, e só pode em casos específicos”. Com a Lei de Acesso à informação, “a princípio pode tudo, o não poder tem que ser exceção”, destacou.

A chegada da LAI no âmbito do Governo Federal, de acordo com ministro interino, abriu a possibilidade para a população avaliar o que é feito com os recursos que ela paga. O Estado, segundo ele, tem que estar a serviço da população. “Os tributos públicos sempre decorrem dos recursos pagos pela população, e nós devemos estar preparados para prestar contas”, concluiu Higino.

O seminário, realizado no auditório da Câmara Legislativa do DF, teve como objetivo conscientizar os servidores públicos, parlamentares e representantes da sociedade civil a respeito da relevância da cultura de transparência no setor público e da responsabilidade dos agentes públicos nesse processo.

O evento foi aberto pelo presidente da Câmara Legislativa, deputado Wasny de Roure (PT), e contou ainda com palestras do diretor-geral da Câmara Federal, Sergio Sampaio Contreiras de Almeida, sobre a “Transparência no Poder Legislativo Federal”, e do secretário de Estado da Transparência e Controle do Distrito Federal, Mauro Almeida Noleto, que abordou o tema “O direito ao acesso à informação no Distrito Federal”.

Esquemas, Propinas e Corrupção

Fonte: Lyneker Passos/O Hoje - por AMARRIBO Brasil

O escoamento de dinheiro público pelo ralo de negociatas se torna cada vez mais exposto no Estado, se favorecendo de brechas na lei.

Milhões de reais que deveriam ter sido aplicados na melhoria das condições de vida das populações de municípios de Goiás, foram parar no bolso de políticos, prefeitos, servidores e até mesmo empresários, identificados em inúmeras operações da Polícia Federal e Ministério Público, nos últimos três anos. Levantamento das ações realizadas neste período pelo Ministério Público Estadual aponta 21 operações realizadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Centro de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), que resultaram em mais de 100 mandados de prisão.

Somente nos últimos dois meses, duas operações, uma da Polícia Federal (PF) e outra do MP-GO citando o possível envolvimento de políticos do Estado, ganharam repercussão nacional. A primeira foi a Operação Miquéias, da PF, que prendeu 23 pessoas, alguns agentes públicos, por suposto envolvimento em organizações criminosas de lavagem de dinheiro e fraude em entidades previdenciárias municipais. Na última semana, o MP desencadeou a operação Tarja Preta, que, por sua vez, prendeu 12 prefeitos de municípios goianos suspeitos de recebimento de propina para compras fraudulentas de medicamentos.

A defasagem da Lei das Licitações tem sido uma das principais causas apontadas por especialistas para a existência de irregularidades no trato do dinheiro público. Tamanha são as brechas, que a lei, que já completou 20 anos, necessita de uma ampla reforma.

Conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Reginaldo Martins Costa defende a necessidade de serem feitas algumas modificações para dar outra dinâmica à administração pública, por dois motivos. O primeiro seria para melhorar o controle de fiscalização com relação a desvios e o segundo para proporcionar uma dinâmica de organização para dar maior mobilidade para o gestor público. “A lei peca por ser muito exigente em alguns pontos e falha em outros”, considera.

O advogado, especialista em direito municipal, também acredita que o governo deve ter uma visão descentralizadora da administração pública, citando como exemplo para essa mudança as organizações sociais (OS). “O poder público teria de terceirizar essas atividades e ficar voltado apenas para ações de controle, fiscalização e políticas públicas”, defende.

O advogado explica sua posição citando as irregularidades encontradas na Operação Tarja Preta. “Os procedimentos feitos para aquisição de medicamentos são feitos através de pregões, com a existência, inclusive, do princípio da publicidade. Só que as empresas formam cartel, por isso, a necessidade de modificar os critérios de gerenciar.”

As irregularidades encontradas durantes as investigações realizadas pelos promotores, procuradores ou delegado federais são diversas e vão de desvios de verbas da saúde e educação até a prática de jogos ilegais. Ainda em 2011 o MP investigou suposto desvio de verba pública destinado ao município de São João da Aliança, por meio de falsas gratificações a servidores. Também no mesmo ano, irregularidades em fundos rotativos de hospitais públicos – Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), de Doenças Tropicais (HDT), Geral de Goiânia (HGG) e de Urgência de Aparecida de Goiânia (Huapa), foram denunciadas.

No entanto, a Operação Monte Carlo, desencadeada em 29 de fevereiro de 2012, marcou a história do país. A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) revelaram um esquema de exploração de jogos ilegais, licitações públicas e corrupção de agentes públicos que atuava não só em Goiás, mas também no Distrito Federal. A operação trouxe à tona gravações telefônicas que levaram à cassação de mandato do ex-senador Demóstenes Torres, motivou a criação de duas CPIs e causaram ainda mudanças nos comandos da Segurança Pública Goiana. Os envolvidos, alguns condenados a mais de 30 anos, recorreram e aguardam o processo em liberdade.

Impunidade encoraja corrupção

Para a organização não governamental (ONG) Amarribo Brasil de coalizão brasileira contra corrupção, apesar de todo o esforço dos Ministérios Públicos, em pouquíssimos casos os investigados são punidos e a recuperação dos recursos aos cofres públicos também é quase nula. O presidente da ONG, Leo Torresan, avalia que o trabalho investigativo do Ministério Público tem sido intensificado, para tentar coibir crimes dessa natureza. “Há muitos anos o País vem enfrentando alto nível de corrupção. O que tem favorecido esta conduta é a impunidade.”

Para ele, a atuação das entidades judiciais também é discrepante. “A Polícia Federal e o Ministério Público Federal têm desenvolvido um trabalho mais planejado, apresentando resultados. Infelizmente nem sempre esse trabalho tem continuidade no Judiciário”, avalia.

Disse ainda que o sistema judiciário permite muitos recursos e apelações. Código Penal com baixa penalização para este tipo de crime, aliado a lentidão da justiça torna o sistema ineficiente resultando na impunidade. “Precisamos rever urgente a nossa legislação e adaptá-la ao mundo que não quer mais que haja impunidade para corruptos e bandidos que só pensam em dilapidar e roubar os recursos públicos.”

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

'Caravanas das Ouvidorias' Passa por São Paulo e Mobiliza Ouvidorias do Sudeste

Fonte: Assessoria de Comunicação Social da CGU

Cerca de 200 ouvidores de órgãos públicos (federais, estaduais e municipais) localizados na região Sudeste participaram da quarta etapa das ‘Caravanas das Ouvidorias - rumo ao sistema participativo’, realizada na cidade de São Paulo/SP nos dias 23 e 24 de outubro. O projeto, que tem o objetivo de disseminar o trabalho das ouvidorias públicas com foco numa atuação sistêmica, é organizado pela Ouvidoria-Geral da União (OGU), órgão da Controladoria-Geral da União (CGU), e Secretaria-Geral da Presidência da República, com apoio do Departamento de Ouvidoria-Geral do Sistema Único de Saúde (SUS).

A abertura do evento contou com a presença do ouvidor-geral da União, José Eduardo Romão; do presidente da Corregedoria-Geral do governo do estado, Gustavo Úngaro; do controlador-geral do município de São Paulo, Mário Vinícius Spinelli; dos ouvidores do governo de Minas Gerais, Fábio de Castro Silva, e da prefeitura de Belo Horizonte, Saulo Amaral; e do presidente da Associação Brasileira de Ouvidores, Edson Vismona.

A região Centro-Oeste foi a primeira a receber as Caravanas das Ouvidorias, em Cuiabá/MT. Depois, foi a vez da região Sul (Porto Alegre/RS), seguida da região Nordeste (Salvador/BA). Em novembro, o projeto chegará à região Norte, em Manaus/AM.

Sistema Federal de Ouvidorias

O ouvidor-geral da União, José Eduardo Romão, ressaltou a importância da troca de experiências, promovida pelo projeto, entre as ouvidorias públicas de cada região do país, o que, segundo ele, contribui para o fortalecimento desse canal de comunicação da sociedade com o governo. Para tornar essa comunicação mais eficaz, Romão voltou a defender a criação de um sistema federal de ouvidorias. “Não existe ouvidoria no singular, é preciso haver interação entre as ouvidorias públicas, além de intensificar a relação entre elas e as conferências e conselhos de políticas públicas”, argumentou.

Para falar sobre integração e articulação das ouvidorias em São Paulo, foram convidadas a ouvidora-geral do estado, Maria Inês Fornazaro, e a ouvidora-geral do município, Maria Lumena, que afirmaram manter um diálogo permanente. Segundo Fornazaro, há 257 ouvidorias públicas no governo estadual - que, “além de receberem manifestações da sociedade, devem propor, aos dirigentes do respectivo órgão, ações preventivas, corretivas e educativas”. Lumena também destacou a contribuição dos ouvidores para a melhoria dos serviços públicos, “identificando e sugerindo padrões de excelência”.

O que não pode ser dito não deve ser feito


Para o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio, que deu início ao segundo dia do evento, as ouvidorias de órgãos públicos são peças indispensáveis na engrenagem estatal e devem ser alçadas à categoria de setor estratégico, desfrutando de independência e autonomia para dizer o que a sociedade tem o direito de ouvir. “Aquilo que não pode ser dito é porque não deve ser feito”, concluiu.

A Lei de Acesso à Informação (LAI), que regulamentou esse direito da sociedade de ouvir do governo uma resposta a suas demandas, foi didaticamente apresentada pelo Procurador do Estado de São Paulo, Levi de Melo, e pelo chefe do Núcleo de Ações de Prevenção da unidade regional da CGU no estado, Márcio Aurélio Sobral, que falou ainda sobre o Programa Brasil Transparente, criado pelo órgão para auxiliar estados e municípios na implementação dessa lei. Para Sobral, “o controle social viabilizado pelas ouvidorias colabora para o combate à corrupção”.

Os participantes do evento foram informados também sobre detalhes da Política de Formação Continuada em Ouvidorias (Profoco), criada pela OGU para promover o aperfeiçoamento constante dos servidores encarregados de ouvir a sociedade (críticas, sugestões e elogios). O coordenador de Ouvidorias da OGU, Paulo Marcello Marques, elencou os cursos presenciais e à distância oferecidos pela Profoco e falou sobre o Projeto Aplicativo de Inovação (PAI), que pretende estimular os ouvidores a apresentar propostas de inovação para maximizar o desempenho de suas unidades de trabalho.

Uma iniciativa bem sucedida, segundo o representante do Departamento de Ouvidoras do SUS, Lucas Vasconcellos, é a chamada ‘ouvidoria ativa’, que “procura mobilizar o cidadão, fazendo com que ele participe cada vez mais da governança e do processo de melhoria dos serviços públicos”. Para isso, acrescentou, as pesquisas qualitativas entre os usuários do sistema são fundamentais. Segundo ele, a participação da comunidade é uma das diretrizes do SUS.

“Não só do SUS, mas de todo o governo federal”, disse, logo em seguida, a coordenadora de Participação Social na Gestão Pública, da Secretaria-Geral da Presidência da República, Lígia Pereira. Segundo ela, a intenção do governo federal de criar um Sistema Nacional de Participação Social depende de um conjunto de medidas institucionais de articulação e fortalecimento dos instrumentos e mecanismos de participação já existentes, incluindo a atuação efetiva das ouvidorias, e sua relação com novas formas e linguagens participativas.

Impunidade Será o Tema da Próxima Conferência Internacional Anticorrupção


Fonte: AMARRIBO Brasil

“Chega de Impunidade”. Este será o tema da 16ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC – International Anti-corruption Conference) que será realizada na Tunísia, entre os dias 21 a 24 de outubro de 2014.

Cerca de 2 mil ativistas anticorrupção de mais de 130 países de todos os setores da sociedade estarão reunidos para avaliar os avanços e os novos desafios na luta contra a corrupção. Com foco na impunidade, pretende-se criar uma mudança positiva e duradoura nesta agenda nos diferentes países.

Governos tomados pelo nepotismo, líderes autoritários estendendo seus limites de mandato, interesses pessoais acima do interesse público e a falta de participação popular: situações como essas fragilizam as democracias e cria um ambiente onde predomina a corrupção e a impunidade. Essa situação é vista com muita frequência em todo o mundo, tanto em países ricos quanto pobres, em regiões com abundância de recursos naturais ou assoladas pela recessão. É preciso coragem e ação coletiva para garantir que os poderosos que cometem crimes sejam levados à justiça e punidos. Chega de impunidade.

Não podemos mais admitir que os crimes de corrupção fiquem impunes. A sociedade em todo o mundo clama por justiça. A corrupção não pode valer a pena. É necessária uma cultura de integridade em todos os setores da sociedade para alcançar continuamente uma mudança positiva. Na 16º IACC será este o debate.

Sociedade civil, setor privado, jovens e empreendedores sociais vão se reunir para criar soluções inovadoras para essa luta, tendo como objetivo o fim da impunidade. Serão debatidas maneiras de mudar os sistemas onde há falhas no judiciário, na polícia e em outros setores que permitem que os corruptos fiquem impunes. Serão buscados meios para reparar e evitar novos abusos na gestão financeira global e na gestão dos recursos naturais que permitem que poucos lucrem e se mantenham no poder cometendo grandes crimes que ferem a humanidade.

Na Tunísia, berço da Primavera Árabe, pessoas de todo o mundo irão se unir para responder essas questões. É hora de quebrar o silêncio, contra a impunidade.
 
SERVIÇO:
Evento:  16ª Conferência Internacional Anticorrupção
Data: 21 a 24 de outubro de 2014
Local: Tunísia
Informações: 16iacc.org

OAB Destaca Benefícios para Advocacia no Novo CPC

Marcus Vinicius Furtado Coêlho, destaca os inúmeros avanços que o projeto apresenta ao atender pleitos da advocacia, como as férias dos advogados entre 20/12 e 20/01, a valorização dos honorários, o estabelecimento de tratamento igualitário em relação à Fazenda Pública e a contagem de prazos apenas em dias úteis
 
Fonte | OAB

O plenário da Câmara deve votar nesta terça-feira (29) em sessão extraordinária, o texto do novo CPC (PL 8.046/10). O presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, destaca os inúmeros avanços que o projeto apresenta ao atender pleitos da advocacia, como as férias dos advogados entre 20/12 e 20/01, a valorização dos honorários, o estabelecimento de tratamento igualitário em relação à Fazenda Pública e a contagem de prazos apenas em dias úteis.

"O novo CPC, que tem relatoria do deputado federal, Paulo Teixeira (PT-SP), fortalece o exercício da advocacia, agiliza o sistema processual e mantém a garantia da plena defesa dos direitos do cidadão contra injustiças e arbitrariedades", afirmou Marcus Vinicius.

Férias

O texto estabelece a suspensão dos prazos processuais no período compreendido entre os dias 20/12 e 20/01, garantindo assim as férias dos advogados. A suspensão dos prazos (e não de processos) não importará na suspensão ou paralisação do serviço forense, uma vez que juízes, promotores e defensores continuarão a exercer suas atribuições normalmente, ressalvadas as férias individuais e os feriados instituídos por lei. Além disso, com o novo texto, os prazos passam a ser contados apenas em dias úteis.

Natureza alimentar dos honorários

Os honorários advocatícios constituem direito do advogado e têm natureza alimentar, com os mesmos privilégios dos créditos oriundos da legislação do trabalho.

Compensação de honorários

O texto também veda a compensação de honorários advocatícios na hipótese de sucumbência recíproca. A mudança deveu-se ao fato de que desde 1994, quando passou a vigorar o art. 23 da lei 8.906/94, os honorários de sucumbência passaram a pertencer ao advogado, por isso, seu crédito não pode mais ser utilizado para pagar a dívida da parte por ele representada com o advogado que patrocina a parte adversa e vice-versa.

Paridade com a Fazenda Pública

Os honorários advocatícios das causas em que for parte a Fazenda Pública foram regulamentados no relatório em percentuais e em faixas, além de ter sido disciplinado o tratamento igualitário em juízo. Conforme o relatório, sendo vencida ou vencedora nos processos, a Fazenda Pública estará sujeita aos mesmos honorários de sucumbência que a outra parte.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

CNJ Pune Juiz Acusado de Negligência

Magistrado é acusado de agir reiteradamente de forma negligente na condução da vara, se excedendo nos prazos, deixando de cumprir atos de ofício e de fiscalizar seus subordinados 
 
Fonte | CNJ

O CNJ determinou a aplicação da pena de censura ao juiz da 1ª vara Criminal de Parnaíba/PI. O magistrado é acusado de agir reiteradamente de forma negligente na condução da vara, se excedendo nos prazos, deixando de cumprir atos de ofício e de fiscalizar seus subordinados.

O juiz chegou a ser alvo de uma representação por excesso de prazo no TJ/PI, mas o procedimento foi arquivado pelo órgão pleno do Tribunal. Em informações prestadas ao TJ/PI, o MP informou que o magistrado proferia decisões de soltura e concedia benefícios legais sem a manifestação prévia do órgão e que o MP não era intimado das decisões proferidas em processos criminais. Além disso, quase metade dos processos em andamento na vara estavam represados no gabinete do juiz, alguns com mais de um ano sem qualquer despacho.

Em seu voto, o conselheiro Emmanoel Campelo relata dois fatos que comprovam que o magistrado agiu com negligência na condução dos processos, descumprindo seus deveres funcionais. Num deles, o magistrado deixou de prestar informações solicitadas por uma vara criminal para a instrução de um habeas corpus, alegando que o ofício foi arquivado em pastas referentes a ofícios já respondidos, e não comprovou a adoção de qualquer providência para apurar a responsabilidade pelo problema.

Além disso, foi constatado atraso injustificado na condução de uma ação penal em trâmite na vara. Nesse caso, foi designada uma audiência de instrução e julgamento quase um ano depois de conclusos os autos. A audiência foi remarcada ainda algumas vezes e só veio a ocorrer em 31/7/13.

A demora, segundo o magistrado, ocorria porque as segundas e sextas-feiras eram reservadas para a remarcação de audiências, portanto só eram designadas audiências para três dias da semana. "Reservar dois dias da semana para a remarcação de audiências não realizadas na data original indica também o desacerto na organização da pauta, uma vez que demonstraria a necessidade de redesignação de mais da metade das audiências estabelecidas", afirma Emmanoel Campelo, relator do processo, em seu voto.

"Não se trata apenas de dois fatos isolados, mas de uma maneira de proceder do magistrado", conclui. O voto foi seguido de forma unânime pelos demais conselheiros presentes.

Processo nº 0004481-16.2012.2.00.0000

Tortura de Crianças em Ubatuba é Notícia na Band Vale

Texto: Marcos Leopoldo Guerra

Na administração inconsequente, omissa e incompetente de Moromizato e Caribé crianças são vítimas de tortura e nada é feito para a exoneração da igualmente inconsequente, omissa, negligente e incompetente Sônia Maria Bonfim, até então presidente da FUNDAC de Ubatuba - SP.

Enquanto o descaso permanece Moromizato e Caribé conseguem fazer Ubatuba ser notícia em toda a região, comprovando publicamente que é possível levar uma cidade ao caos total em apenas 10 meses de desgoverno. Abaixo a íntegra da matéria da Band Vale de 17 de outubro de 2013.


Polícia Militar Responde Prontamente Sobre Denúncia

Texto: Marcos Leopoldo Guerra

No dia 25 de outubro de 2013 publiquei a denúncia intitulada "Policiais Militares Desrespeitam Acesso a Cadeirantes em Ubatuba". Ontem, apenas três dias após a publicação recebi o e-mail abaixo, no qual o Capitão PM Marco Aurélio afirma que iniciará um procedimento administrativo sobre a situação descrita.

Desde já agradeço a atenção dispensada pelo Capitão PM Marco Aurélio e aproveito para apresentar o texto que me foi enviado pelo mesmo:

"Caríssimos boa noite.
 
Acabo de tomar conhecimento da "notícia" e vou iniciar o procedimento administrativo disciplinar que o caso requer.

Agradeço a comunicação e peço que a população continue a promover a atenção para as boas ações, bem como daquelas que necessitam melhor atenção dos servidores públicos.

Apenas coloco a necessidade de sempre especificar o local, data e horário, embora tais dados devem ser presumidos.

Em que pese as circunstâncias, reitero o compromisso da Corporação de bem servir a população.

Capitão PM Marco Aurélio
(marcoars@policiamilitar.sp.gov.br)"

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Unitau Oferece 1.650 Vagas para Cursos de Educação à Distância

Vagas são para 26 cursos nos polos de Taubaté, São José e Ubatuba. Inscrições podem ser feitas até o dia 12 de dezembro.

Fonte:
Texto: G1 Vale do Paraíba e Região
Imagem: Divulgação UNITAU

A Universidade de Taubaté (Unitau) está com inscrições abertas para os cursos na modalidade Educação a Distância (EAD) nos polos de Taubaté, São José dos Campos e Ubatuba. Ao todo são 1.650 vagas oferecidas pela universidade para 26 cursos.

Dos cursos, 11 são de licenciatura, sete superiores de tecnologia e oito cursos de segunda licenciatura. O ensino na modalidade Educação a Distância conta com professores on-line, fóruns de discussão, diários, blogs e encontros presenciais realizados uma vez por mês.

O EAD oferece flexibilidade para o aprendizado em casa, com o acompanhamento de profissionais. O modelo também segue a tendência de ampliação do uso de recursos tecnológicos para a educação.

O processo seletivo será uma prova presencial, em formato de redação, e o candidato terá a opção de utilizar a nota do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). Nesse caso, pode optar por utilizar somente a nota do Enem ou por utilizar o resultado do Exame e a classificação na prova.

As inscrições podem ser feitas até o dia 12 de dezembro no site da Unitau ou em um dos polos educacionais. O valor da inscrição é de R$ 25 e o candidato poderá escolher o local em que deseja realizar a prova e uma das duas datas: dia 13 de dezembro às 19h ou dia 14 de dezembro às 9h.

Vestibular
Os interessados em prestar o vestibular para o curso de medicina tem até esta segunda-feira (28) para se inscrever. A taxa de inscrição é de R$ 180. Neste ano o vestibular será feito pela primeira vez em duas fases, sendo a primeira prova - composta de 80 questões - no próximo domingo (3).

Em 18 de novembro, será divulgada uma lista com os 600 aprovados para a segunda fase. A prova é constituída de uma redação e de 10 questões dissertativas – cinco de Biologia e cinco de Química – e acontece no dia 8 de dezembro, mesma data do vestibular para os outros 42 cursos de graduação. Os candidatos dos demais cursos prestarão o vestibular em uma única fase e podem se inscrever até dia 6 de dezembro. O custo de inscrição é de R$ 50 até quinta-feira (31). Em novembro, o valor sobe para R$ 70.

Os interessados podem tirar dúvidas no telefone 0800 557255.