quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Nove Meses de Corrupção, Descaso e Omissão de Moromizato e Caribé

Texto: Marcos Leopoldo Guerra

Após nove meses todo e qualquer cidadão minimamente informado, bem intencionado e efetivamente preocupado com os rumos de Ubatuba, percebeu  que já passou da hora do até então prefeito de Ubatuba, Maurício Humberto Fornari Moromizato, renunciar, seguindo assim os conselhos e determinações de seus familiares que não aguentam mais ver a imagem da família ser destruída face ao excesso de incompetência da administração de Moromizato e Caribé.

Moromizato e Caribé foram eleitos prefeito e vice-prefeito respectivamente em outubro de 2012. Durante os três meses, destinados a transição, ambos, tal e qual a fábula da formiga e da cigarra, optaram por comemorar a vitória, fazer acordos com improbos como o ex vereador Gerson de Oliveira, vulgo Biguá, controlar a Câmara para eleger Xibiu presidente, tentar intervir nas eleições da OAB, intervir nas eleições da ACIU, lotear secretarias e cargos, enfim, trataram única e exclusivamente de agir como os mais repugnantes e nefastos agentes políticos, sendo que Moromizato chegou ao cúmulo de sair de Ubatuba, em pleno período de transição de governo, para apoiar candidato a prefeito do PT em Taubaté no segundo turno. 

Em janeiro com a posse Moromizato e Caribé continuaram a dançar e a cantar provavelmente esperando que algum chá alucinógeno trouxesse alguma luz ou o brilho tão anunciado. Através de um secretariado escolhido muito mais por razões políticas do que técnicas Moromizato e Caribé demonstraram que não possuíam um grupo, portanto não teriam as mínimas condições de sucesso. Agindo como uma criança mimada ou um aluno repetente, Moromizato e Caribé optam por colocar a culpa de seus fracassos em Eduardo de Souza Cesar, ex-prefeito de Ubatuba. Teve início assim a ladainha na qual tudo era culpa da administração anterior, alterando assim totalmente o discurso utilizado durante o período eleitoral, no qual tanto Moromizato quanto Caribé gritavam aos quatro cantos da cidade que se eleitos, com extrema facilidade e rapidez os problemas de Ubatuba seriam solucionados.

Quando colocar a culpa em Eduardo Cesar não convenceu mais, Moromizato e Caribé resolveram anunciar que em cem dias grandes mudanças ocorreriam. Novamente grande parte da população resolveu dar um voto de confiança aos inexperientes Moromizato e Caribé. Cem dias se passaram e nada. Nada de Saúde, nada de Educação, nada de creches, nada de recuperação de ruas, nada de acesso a informação, nada de respeito ao cidadão.

Hoje passados nove meses de desgoverno o único brilho que vemos é nos olhos dos mendigos que infestaram Ubatuba, protegidos por uma sem noção que atende pela alcunha de Vera Verão. Brilham também os bolsos e os olhos dos que ganham dinheiro público sem trabalhar, ou daqueles que apesar do nepotismo foram contratados, aparentando assim que as Leis servem única e exclusivamente para os otários, pois para a gangue de Moromizato e Caribé tudo é possível e legal.

Moromizato age com um verdadeiro canalha. Por ora espero que as omissões de Caribé sejam apenas decorrentes de negligência ou de uma suposta falta de coragem de agir. O dinheiro público de Ubatuba que pertence aos cidadãos, nas mãos de Moromizato é utilizado como capim ou alfafa para alimentar corruptos ligados direta ou indiretamente ao PT. Licitações fraudulentas como no caso das publicações dos atos oficiais tanto da Câmara quanto da Prefeitura, fraude na licitação das Vans para a Saúde, viagens pagas a terceiros com dinheiro público, contratações sem licitação, são apenas alguns exemplos do caos e dos desvios de dinheiro. Paralelamente temos promotores de justiça que aparentam desconhecer suas funções, talvez por imaginarem que Ubatuba é um paraíso ou uma colônia de férias.

Independente da omissão da promotoria há mecanismos judiciais suficientes que garantem que corruptos inconsequentes como Moromizato sejam colocados em seu devido lugar. Atualmente associações que tenham em seus estatutos cláusulas referentes à defesa dos interesses difusos e coletivos podem atuar como autoras de ações civis públicas independente da vontade ou interesse do Ministério Público. Moromizato teve seus nove meses para pular, brincar e cantar. Agora chegou a hora dele dançar!

Nove meses de uma administração corrupta já foram mais do que suficientes para que qualquer pessoa perceba que não há mais condições técnicas e morais de Maurício Moromizato permanecer no cargo e na função de prefeito. caso ainda reste um mínimo de caráter de dignidade a Moromizato, o mesmo deveria renunciar imediatamente, pois se não o fizer, em um prazo inferior a doze meses será retirado judicialmente, haja vista, que os desvios de dinheiro público e as demais ações e omissões ocorridos até então são suficientes para seu afastamento.

2 comentários:

  1. SERÁ QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO TOMARÁ ESSAS INICIATIVAS? SERÁ QUE A CÂMARA TEM ESSA CAPACIDADE DE IDONEIDADE? SEJA QUE A SOCIEDADE CIVIL TEM ESSA REPRESENTATIVIDADE??? SERÁ QUE OS ELEITORES DE UBATUBA POSSUEM ESSE DISCERNIMENTO???

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  2. Sera que,moromizato e caribe sao homens suficiente para cumprir o q prometeram em campanha?

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