sábado, 26 de abril de 2014

CGU Capacita Agentes Públicos para Captação de Recursos Federais

Fonte: Assessoria de Comunicação Socialda CGU

Nos meses de abril, maio e junho, a Controladoria-Geral da União (CGU) ministra palestras no curso “Gestão de Recursos Federais de Defesa Civil”, oferecido pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), do Ministério da Integração Nacional. O propósito é capacitar agentes de defesa civil e gestores integrantes da administração pública estadual e municipal no processo de captação, aplicação e prestação de contas de recursos federais.

Promovido em parceria com o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (CEPED) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – referência no Brasil em defesa civil –, o curso terá duração de 40 horas e será oferecido em turmas de 40 servidores. A expectativa é que o curso seja realizado em todas as capitais do país. Contudo, nessa primeira etapa, que ocorrerá de abril a junho, serão disponibilizadas turmas apenas em seis cidades: Belo Horizonte, Porto Alegre, São Paulo, São Luís, Vitória e Florianópolis. Em todas elas, a CGU enviará palestrantes.

A meta do curso é orientar os gestores locais ao longo de todo o processo: desde a solicitação de reconhecimento federal quanto à situação de anormalidade; passando pelas instruções de preenchimento dos formulários para pedido de recursos e pelos padrões a serem observados na elaboração dos projetos de engenharia; até, por fim, à prestação de contas dos recursos federais recebidos.

Além das palestras, o Coordenador-Geral de Auditoria da Área de Integração Nacional da CGU, Luiz Cláudio de Freitas, participará da gravação de uma vídeo-aula sobre o tema, que será divulgada e disponibilizada nos sites da Defesa Civil Nacional e UFSC. A participação da CGU no evento é mais uma das ações do órgão em temas relacionados à defesa civil e tem grande relevância, pois trata-se da primeira iniciativa dessa natureza estruturada em nível nacional.

Datas do curso:
1) Florianópolis - 30/04
2) Belo Horizonte - 05/05 a 09/05
3) Porto Alegre - 05/05 a 09/05
4) São Paulo - 12/05 a 16/05
5) São Luís - 26/05 a 30/05
6) Vitória - 02/06 a 06/06

Autoritarismo na Educação

Texto: Pedro Cardoso da Costa (*)

Um grave engano da sociedade brasileira seria creditar autoritarismo apenas aos militares ou aos governos ditatoriais. Tal equívoco decorre principalmente das torturas praticadas após o golpe militar de 1964.

Embora esteja mais presente nos regimes militares, o autoritarismo norteia as atitudes diárias dos brasileiros, com maior frequência nos órgãos públicos.

As escolas não ficam isentas. Serventes, auxiliares, professores e mais acentuadamente os diretores são autoritários. Falam de forma grosseira com os pais, gritam com os alunos, sempre os responsabilizando pelos atritos ou quaisquer outros problemas ocorridos nos estabelecimentos de ensino.

Muitos pais ou os responsáveis por alunos querem contribuir para melhorar a escola dos filhos e esbarram na má vontade dos diretores. Além de outros meios, qualquer cidadão ajuda a capinar, limpar, plantar árvores, pintar, consertar mesas e cadeiras, doar livros para aumentar e atualizar o acervo ou criar bibliotecas nas escolas que não tivessem e até fornecer computadores.

Poderiam, ainda, dar aulas de reforço a alunos, especialmente àqueles que tivessem dificuldade em determinadas matérias, considerando que muitos pais possuem graduação em nível superior. Isso diminuiria a evasão e o índice de repetência, tão valorada no Brasil.

Autoritarismo e autossuficiência de quase todos os diretores das escolas públicas deixam os pais com as mãos atadas, impossibilitados desses simples atos, capazes de melhorar muito as condições das escolas em todo o território nacional.

Ninguém sabe por que as escolas não realizam essas atividades em parceria com os principais interessados, os alunos, pais ou responsáveis. Em parte deve-se à desorganização geral das instituições nacionais. Depois, porque a maioria da população luta pela sobrevivência e pouco pode ajudar; outros querem enriquecer apenas para ostentar riqueza, sem nenhuma preocupação com a coletividade.

Essa linha de conduta gera uma insatisfação geral. Todo mundo mal se tolera, o desrespeito cresce de forma galopante, os casos de violência disseminam-se país afora e se tornam cada vez mais grave. O caso do ataque à escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo/RJ, com treze crianças assassinadas friamente, só demonstra onde o caos pode chegar. Os governos e a sociedade precisam encarar a educação com a seriedade que ela requer. Para isso talvez precise de tudo, menos de autoritarismo. 
(*)  Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP -  Bacharel em direito

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Trabalho Coordenado por Tato Garantirá Pavimentação no Jardim Carolina

Tato e Eng Vital

Valteir Pinheiro e Eng Vital

Com apoio do deputado Campos Machado, união entre terceiro setor, prefeitura e PTB resultará em importante obra viária para bairro de Ubatuba

O presidente da Associação de Moradores do Jardim Carolina (Ubatuba-SP), Valteir Pinheiro, postou em sua página do Facebook, imagens de uma área localizada na cidade de Ubatuba, receberá pavimentação, desafogando o trânsito e permitindo melhores condições de mobilidade urbana. Tudo se deve ao do deputado Campos Machado, e um extenso trabalho que reuniu o Escritório Regional comandado pelo petebista Tato do Mercado junto a prefeitura da cidade. Segundo Valteir, "esse trabalho representa o início da realização de um sonho para toda a comunidade. É o exemplo de uma verdadeira ação política nesse País!"

"Um presidente de uma associação de moradores (Jardim Carolina - apartidário), um engenheiro da Prefeitura de Ubatuba e um presidente de partido do município, pensando no coletivo, juntaram forças e, com verba disponibilizada pelo Deputado Estadual Campos Machado (PTB), vão realizar uma obra de pavimentação na Rua dos Flamboyants (Rua do Madeireiro), que trará, para toda a Região Oeste da cidade muita mais mobilidade com relação ao acesso a Região Sul, desafogando o trânsito no trevo da cidade!", comemorou o presidente Valteir Pinheiro (na foto acima, junto com o engenheiro Vital). Segundo ele "O engenheiro Vital informou que, já na próxima semana inicia as medições do local, a fim de preparar o projeto para licitar a empresa que fará essa obra.

domingo, 20 de abril de 2014

Mais Aula; Menos Folga

Texto: Pedro Cardoso da Costa (*)

Para falar dos problemas da educação não se pode deixar de comentar a carga horária.

Oficialmente, o ano letivo tem em média 180 dias de aula-ano, muito inferior ao período dos países considerados desenvolvidos. Deste número oficial de dias, ao menos uns cinquenta poderiam ser desconsiderados.

Não há aula nas duas semanas iniciais na maioria esmagadora das escolas, nas duas antes das férias de julho e quase um mês antes do fim do ano, sem contar os feriados que são emendados, como de Carnaval, Semana Santa, Tiradentes, Sete de Setembro, Quinze de Novembro, além das datas de acontecimentos locais.

Todo mundo já ouviu uma famosa frase de algum professor: “oficialmente deveria ter aula, mas vocês, alunos, decidem.” Se vierem, eu terei que dar aula. Exatamente o que os alunos queriam ouvir. Essa frase soa como música. Aqueles que se propuserem a ir para a escola tornam-se chatos e inconvenientes até para os mestres, sem falar nas ameaças e riscos.

No fim do ano, os alunos aprovados e os reprovados igualmente não sabem nada, o que culmina, lá na frente, com inúmeros bacharéis inteiramente despreparados, incapazes de escreverem corretamente um simples texto. Agora, as postagens nas redes sociais são prova inconteste disso.

Talvez a carga horária nem precise ser ampliada, apenas as aulas deveriam ser ministradas inteiramente, cumprindo-se os prazos fixados no calendário, sem emenda de feriados, sem entradas atrasadas nem saídas antecipadas e com aulas para valer do início e ao fim do ano letivo.

As escolas precisariam ensinar, além da didática, noções básicas de cidadania, como não jogar lixo nem bituca de cigarro nas ruas, não cuspir nas vias públicas, respeito integral às regras de trânsito e tantas outras.

As escolas deveriam descobrir - e exercer - seu verdadeiro papel na sociedade. Essa indefinição torna-se ainda pior do que a falta de estímulo de professores, pais e alunos, enfim, de todos os envolvidos diretamente com a educação, que querem melhorar o nível do ensino no país, mas não sabem por onde começar.

Este texto, com pequenas atualizações, foi escrito em 1995. Como se vê, depois de passados vinte anos, o texto é atualíssimo. Espera-se que alguma melhora o desatualize daqui a mais duas décadas. 
 
(*)  Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP -  Bacharel em direito

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