“Esperamos, em 5 anos, concluir o programa”, afirmou Silvio Torres (Foto: Matheus Tagé/DL) |
As unidades estão previstas no Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Litoral Paulista do Estado. Elas atenderão 25 mil famílias entre Ubatuba e Ilha Comprida
Fonte: Diário do Litoral
Torres esteve na região para anunciar aos representantes dos nove municípios da Baixada Santista e litorais Norte e Sul, a segunda fase do Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Litoral Paulista (PDSLP), criado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), em janeiro deste ano.
Técnicos das secretárias do Meio Ambiente e da Defesa Civil também participaram do encontro, para discutir protocolos e metodologias para execução do PDSLP, que conta com recursos R$ 1.198 bilhão - R$ 607,5 milhões (51%) do Banco do Brasil e R$ 590,5 milhões (49%) do governo do Estado.
Entre suas metas destacam-se o congelamento e monitoramento de 112 áreas, das quais 68 são de alta pressão; implementação da Central de Vigilância Ambiental nas Unidades de Conservação e outras áreas de pressão por ocupações irregulares e risco geotécnico; estruturação de 26 Salas Ambientais de Operação (SAO) para compartilhamento de dados do Sistema de Vigilância Ambiental com municípios, Defesa Civil e Ministério Público.
Serão abrangidas 13 unidades de conservação da região. Na Baixada Santista, todos os municípios serão contemplados — Cubatão, Guarujá, Santos, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe e Bertioga. No litoral Norte, serão Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião, Ilhabela, no Litoral Norte e, no Litoral Sul, Iguape, Cananéia e Ilha Comprida.
“O encontro de hoje encerra a primeira fase do programa, que definiu linhas de financiamento, legislação e adesão dos municípios. Agora, vamos para a fase de execução, que inclui equipamentos, áreas para construção e esperamos, em cinco anos, concluir o programa”, disse Torres.
O secretário salientou que a Baixada Santista possui muitas favelas, que estavam protegidas ambientalmente mas foram ocupadas e que serão objeto de reurbanização e construção de novas moradias. O programa erradica, corrige e depois monitora para evitar novas invasões. “A central de vigilância fará esse serviço, junto com equipes das prefeituras e Secretaria Estadual de Meio Ambiente, além da Polícia Florestal e Defesa Civil”.
Presente no encontro, o presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU), Milton Dalari, ratificou as construções. “É um projeto de médio e longo prazos, que vai retirar as habitações da Serra do Mar e viabilizar 16 mil unidades e a maior concentração é na Baixada. Viabilizamos um terreno em Cubatão, outro em Guarujá, além de São Sebastião e Caraguatatuba. E estamos na busca de mais áreas, junto a Companhia de Habitação da Baixada Santista (Cohab Santista)”, disse Dalari.
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