Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Ubatuba
Projeto do vereador Frediani (PSDB), que extingue a Zona Azul em Ubatuba foi aprovado na sessão desta terça feira com um voto contrário dos 10 vereadores. Entrando fora da pauta, a proposta gerou cobranças por transparência nos repasses dos recursos gerados pelo estacionamento rotativo e um aperfeiçoamento no sistema, tarefas para a próxima administração.
O projeto revoga
a lei 2.957 de 2007 que trata da implantação do sistema de estacionamento
rotativo no município. Falaram os vereadores Claudnei (DEM), dr. Ricardo (DEM)
e José Americano (PR) defendendo a revogação.
Claudnei alega que “agora com o
dinheiro arrecadado por empresa de fora o repasse é menor e os recursos saem do
município”. Dr. Ricardo cobrou resultados da CPI da Comtur que envolve
cobrança pelo estacionamento de ônibus de turismo e pede que o prefeito também
seja ouvido. “O prefeito decretou o fechamento da COMTUR e sem que ele seja
ouvido a CPI não tem sentido”, declarou.
O vereador Frediani diz que “a
transparência nos repasses desses recursos é muito importante pois hoje fala-se
em repasse para Santa Casa, porém, nenhuma prestação de contas foi divulgada
até hoje”.
Voto contrário
O vereador Gérson de Oliveira
justificou seu voto contrário dizendo que “após a eleição não deveria ser
votado qualquer lei pois a cobrança vem de longa data e agora no apagar das
luzes não deveria ser suspensa a cobrança. Que os próximos administradores e
legisladores cuidassem disso”.
Frediani lembrou que isso aconteceu
também em novembro de 2008, com a lei sendo votada no apagar das luzes e Biguá
teria votado a favor e 88% do dinheiro arrecadado com a Zona Azul saiu do
município e essa lei foi votada em novembro de 2008.
Gérson não se lembra de ter
votado favorável mas diz que não vai cometer o mesmo erro agora.
O presidente da mesa, vereador
Romerson de Oliveira (PSB) disse concordar que a lei precisa ser reformulada
mas lembrou que do dinheiro arrecadado com estacionamento das praias (R$ 10,0 por carro) uma porcentagem
vai para Santa Casa. “Revogar essa lei no inicio de uma temporada pode tirar
recursos importantes recebidos pelo hospital”.
Colocado em votação nominal, o
projeto foi aprovado com o voto contrário de Biguá.
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