Fonte: Assessoria de Comunicação Social da CGU
A Controladoria-Geral da União (CGU) lançou no dia internacional do combate à corrupção, um banco de precedentes para ampliar a transparência sobre sua atuação.
Criado em ambiente virtual, o espaço
reúne as decisões de 3ª instância aos pedidos de acesso à informação,
solicitados aos mais diversos órgãos do serviço público federal.
Disponível desde 9 de dezembro, a
página contém as decisões mais recentes de recursos à Controladoria
elencadas por órgão demandado.
Para o ouvidor-adjunto da Ouvidoria
Geral da União (OGU), Gilberto Waller Jr., o banco vem reforçar a nova
prática de transparência e de acesso a conteúdos públicos. “A Lei é
nova e este espaço visa suprir a ausência de doutrina e jurisprudência
nacional sobre o assunto”, afirmou.
Apesar de permitir o acesso livre
dos internautas, o banco de precedentes preserva os requisitantes de
dados. Todas as informações pessoais são ocultadas.
Desde a vigência da Lei de Acesso à
Informação (LAI), em maio de 2012, até o início de dezembro, 1088
recursos foram julgados. Desses, 360 foram favoráveis aos
solicitantes. Em 195 deles, o acesso à informação se deu antes mesmo
do julgamento, graças à intermediação da CGU junto ao órgão demandado.
Embora representem apenas 1% dos
pedidos de acesso a dados na Administração Pública Federal, os
recursos julgados pela CGU envolvem questões relevantes em relação ao
controle social dos processos decisórios e da aplicação de recursos
públicos. “A participação social está cada vez maior. O cidadão está
despertando para a importância do seu envolvimento no processo
democrático. Nós estamos prontos para atendê-los”, disse Gilberto.
As decisões em recursos à CGU são emitidas pelo Ouvidor-Geral da União, nos termos da Portaria CGU 1.567/2013.
Em alguns casos, as decisões nos recursos deverão ser confirmadas
pelo Ministro de Estado Chefe da Controladoria-Geral para produzir os
efeitos necessários.
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