No último dia 10, três alunos da FEI, quatro da PUC orientados pelo professor Mario Kawano e com o acompanhamento de Irineu Plescht estiveram na Aldeia Boa Vista (Promirim). Lá levantou estudos à implantação de uma turbina de energia elétrica movida a água. O projeto prevê patrocínio de uma entidade norte americana e vai atender todas as casas da aldeia. O pré-projeto já foi analisado e aguarda os detalhes para o processo legais até a implantação. Foi realizado visitas as captações de água, seu percurso e as residências. Atualmente existe uma rede de energia que atende somente o posto de saúde e a escola indígena e que desde a construção das novas residências os indígenas vêm lutando para terem energia dentro das casas. Os alunos trabalharão em duas frentes, uma na construção do gerador e outra na instalação dos pontos de energia nas residências. A Aldeia encontra-se em 920 hectares distribuídas entre os 160 indígenas registrados num total entre 200 indivíduos, segundo o vice cacique Mauro. Segundo Kawano, serão várias visitas a aldeia para que todos sejam atendidos. Será treinado um de seus membros para a manutenção do equipamento. Na chegada houve uma recepção na casa de reza, mais impressionou de fato os professores e alunos foi à despedida, também na casa de reza. Lá todos se emocionaram e ouviram atentamente, em português e em Tupi, as apresentações que tiveram rito reservado em agradecimento ao beneficio que mudará a vida sofrida dos indígenas. Os especialistas foram contatados pelo gabinete do vereador Rogério Frediani-PSDB após realizarem um experimento no Quilombo Caçandoquinha na região sul do município. Para o Presidente da Tucanafro, na qual os índios fazem parte, o movimento por mais que pareça um movimento político, “trata-se de um movimento de reconhecimento e respeito a este povo invisível de Ubatuba, buscamos de fato as melhorias de que tanto almejamos para estas populações”, comenta o presidente da Tucanafro Mário Gabriel do Prado. O gabinete do vereador Rogério Frediani é quem dá suporte, acompanha e colabora com os especialistas na busca de soluções alternativas a estas comunidades.
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