Dando retorno aos jovens ubatubenses que confiaram em mim e me escolheram para representá-los como delegado municipal venho falar acerca das experiências que obtive neste ciclo de conferências da juventude (regional, estadual e nacional) que se findaram nesta segunda feira.
Seguindo uma ordem cronológica, começarei pela etapa municipal, na qual tive grande satisfação ao constatar que existem tantos jovens e adolescentes, em nosso município, interessados em debater, se informar e até mesmo lutar por condições melhores para a juventude ubatubana. Este foi, para mim, o ponto alto desta etapa.
A estes jovens, faço um apelo no sentido de que mantenham aceso este fogo de luta e indignação, pois ainda teremos muito trabalho pela frente. Ubatuba está muito aquém do que pode alcançar em todos os setores político-administrativos, em especial no que se refere a um que nos atinge diretamente, que são as políticas públicas para a juventude.
Partindo para a etapa regional, que ocorreu no município de Cruzeiro, tivemos uma boa troca de experiências com os jovens locais, principalmente no que tange à educação. A cidade está décadas à frente de Ubatuba, proporcionando ensino de qualidade na rede pública, com variedade de opções em cursos técnicos e profissionalizantes.
Lá percebemos que, se houver interesse do poder público, é possível transformar a educação da cidade. Para isso, diga-se, é preciso que nós, jovens, cobremos de nossos governantes que façam a sua parte e tornem realidade o direito constitucional que todos temos a uma educação de qualidade.
Já na etapa estadual, que ocorreu no Guarujá, houve uma troca ainda mais profunda de experiências com a juventude de todo o Estado. Ficamos juntos por três dias, debatendo assuntos como direito à acessibilidade, à educação de qualidade, à participação, entre tantos outros.
A grande experiência que trago de lá, é ver como a juventude unida pode se organizar e fazer a diferença. Vimos coisas que, não sei bem por que, não existem por aqui. Cito o exemplo de uma representação da União Nacional dos Estudantes – UNE -. É algo que poderíamos criar aqui, agregando-nos a uma entidade que goza de grande prestígio e influência no cenário nacional.
Outro exemplo bom são as iniciativas públicas que existem em outros municípios (Conselho da Juventude, Secretária da Juventude e Câmara Jovem), e que, por mero descaso do poder público para com a juventude local, não possuímos aqui. E, vale lembrar, estes jovens integram 30% da nossa população, segundo o último censo. Um percentual, sem dúvida, muito grande para continuar a ser tratado com o descaso ao qual temos sido submetidos.
Concluindo o ciclo na etapa nacional, que ocorreu neste fim-de-semana em Brasília, tivemos uma ótima interação e aprendizado acerca de projetos que podem ser desenvolvidos em prol da juventude, caso haja um real interesse e empenho político-administrativo.
Existe uma Secretaria Nacional de Juventude, que disponibiliza recursos financeiros exclusivamente a projetos em prol dos jovens de nosso país. Existem parcerias desta com o Ministério da Educação e com o Ministério do Esporte, para a implementação de programas e ações em benefício da juventude que poderiam ser aplicadas aqui, bastando, para que isso ocorra, vontade política de nossos governantes.
Um exemplo que gostei muito foram as “Praças da Juventude”, para o qual já existe um pré-projeto, com um espaço destinado ao lazer e à cultura e espaços destinados à prática desportiva e cultural, bem como para estudos e acessibilidade.
No stand do Ministério do Esporte havia muitas opções de entretenimento para a juventude, como mesas de tênis de mesa, pebolim, basquete, mini-golf, xadrez, dama e até mesmo simuladores de jogo (Nintendo Wii e X-Box 360).
Além disso, foi reservado um espaço para alunos de aulas de break, rap, hip-hop e dança do ventre se apresentarem. Cabe ressaltar que todos os que se apresentaram, vieram de projetos feitos para a juventude com recursos públicos.
Após as experiências obtidas neste ciclo de conferências é impossível ficar satisfeito com o que temos aqui. Por isso convido a toda juventude ubatubense a se mobilizar e cobrar melhorias por parte de nossos governantes, a se envolver na política partidária e renovar os quadros que temos atualmente.
Se quisermos ser valorizados, temos que ocupar espaços na administração pública, temos que nos engajar na política. Faço eco às sábias palavras de Martin Luther King:
“O que me preocupa não é o grito dos maus, mas sim o silêncio dos bons”.
Portanto, que não nos calemos!
Gritemos e sejamos ouvidos, em prol de um amanhã melhor, não só para o município, mas para o Brasil. Não só para nós, mas também para todos os que estão por vir depois de nós!
Aproveito este espaço para externar um agradecimento especial aos estimados colegas que estiveram comigo neste ciclo, lutando em prol da juventude, os delegados eleitos Sarah Mohamad Chahin, Caetano Marque e Jonas Oliveira, bem como à comissão organizadora composta pela doutora Lucia Helena Cosmo, o casal Israel e Vilma Bispo, e Reginaldo Jesus Teodoro.
Seguindo uma ordem cronológica, começarei pela etapa municipal, na qual tive grande satisfação ao constatar que existem tantos jovens e adolescentes, em nosso município, interessados em debater, se informar e até mesmo lutar por condições melhores para a juventude ubatubana. Este foi, para mim, o ponto alto desta etapa.
A estes jovens, faço um apelo no sentido de que mantenham aceso este fogo de luta e indignação, pois ainda teremos muito trabalho pela frente. Ubatuba está muito aquém do que pode alcançar em todos os setores político-administrativos, em especial no que se refere a um que nos atinge diretamente, que são as políticas públicas para a juventude.
Partindo para a etapa regional, que ocorreu no município de Cruzeiro, tivemos uma boa troca de experiências com os jovens locais, principalmente no que tange à educação. A cidade está décadas à frente de Ubatuba, proporcionando ensino de qualidade na rede pública, com variedade de opções em cursos técnicos e profissionalizantes.
Lá percebemos que, se houver interesse do poder público, é possível transformar a educação da cidade. Para isso, diga-se, é preciso que nós, jovens, cobremos de nossos governantes que façam a sua parte e tornem realidade o direito constitucional que todos temos a uma educação de qualidade.
Já na etapa estadual, que ocorreu no Guarujá, houve uma troca ainda mais profunda de experiências com a juventude de todo o Estado. Ficamos juntos por três dias, debatendo assuntos como direito à acessibilidade, à educação de qualidade, à participação, entre tantos outros.
A grande experiência que trago de lá, é ver como a juventude unida pode se organizar e fazer a diferença. Vimos coisas que, não sei bem por que, não existem por aqui. Cito o exemplo de uma representação da União Nacional dos Estudantes – UNE -. É algo que poderíamos criar aqui, agregando-nos a uma entidade que goza de grande prestígio e influência no cenário nacional.
Outro exemplo bom são as iniciativas públicas que existem em outros municípios (Conselho da Juventude, Secretária da Juventude e Câmara Jovem), e que, por mero descaso do poder público para com a juventude local, não possuímos aqui. E, vale lembrar, estes jovens integram 30% da nossa população, segundo o último censo. Um percentual, sem dúvida, muito grande para continuar a ser tratado com o descaso ao qual temos sido submetidos.
Concluindo o ciclo na etapa nacional, que ocorreu neste fim-de-semana em Brasília, tivemos uma ótima interação e aprendizado acerca de projetos que podem ser desenvolvidos em prol da juventude, caso haja um real interesse e empenho político-administrativo.
Existe uma Secretaria Nacional de Juventude, que disponibiliza recursos financeiros exclusivamente a projetos em prol dos jovens de nosso país. Existem parcerias desta com o Ministério da Educação e com o Ministério do Esporte, para a implementação de programas e ações em benefício da juventude que poderiam ser aplicadas aqui, bastando, para que isso ocorra, vontade política de nossos governantes.
Um exemplo que gostei muito foram as “Praças da Juventude”, para o qual já existe um pré-projeto, com um espaço destinado ao lazer e à cultura e espaços destinados à prática desportiva e cultural, bem como para estudos e acessibilidade.
No stand do Ministério do Esporte havia muitas opções de entretenimento para a juventude, como mesas de tênis de mesa, pebolim, basquete, mini-golf, xadrez, dama e até mesmo simuladores de jogo (Nintendo Wii e X-Box 360).
Além disso, foi reservado um espaço para alunos de aulas de break, rap, hip-hop e dança do ventre se apresentarem. Cabe ressaltar que todos os que se apresentaram, vieram de projetos feitos para a juventude com recursos públicos.
Após as experiências obtidas neste ciclo de conferências é impossível ficar satisfeito com o que temos aqui. Por isso convido a toda juventude ubatubense a se mobilizar e cobrar melhorias por parte de nossos governantes, a se envolver na política partidária e renovar os quadros que temos atualmente.
Se quisermos ser valorizados, temos que ocupar espaços na administração pública, temos que nos engajar na política. Faço eco às sábias palavras de Martin Luther King:
“O que me preocupa não é o grito dos maus, mas sim o silêncio dos bons”.
Portanto, que não nos calemos!
Gritemos e sejamos ouvidos, em prol de um amanhã melhor, não só para o município, mas para o Brasil. Não só para nós, mas também para todos os que estão por vir depois de nós!
Aproveito este espaço para externar um agradecimento especial aos estimados colegas que estiveram comigo neste ciclo, lutando em prol da juventude, os delegados eleitos Sarah Mohamad Chahin, Caetano Marque e Jonas Oliveira, bem como à comissão organizadora composta pela doutora Lucia Helena Cosmo, o casal Israel e Vilma Bispo, e Reginaldo Jesus Teodoro.
Leo Rocha
Ubatuba-SP
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