Fonte:
Assessoria de Comunicação Social da CGU
Nesta quinta-feira (8/8), após a Polícia Federal
(PF) deflagrar, em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), a
Operação Sinapse – com o objetivo de combater uma quadrilha
especializada em desviar recursos federais destinados pelo Ministério da
Educação (MEC) ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Estado do Paraná (IFPR) –, a imprensa divulgou, com especial
destaque, informações relativas à busca e apreensão de documentos
ocorrida na residência do Secretário de Prevenção da Corrupção da CGU,
Sérgio Nogueira Seabra.
Sobre esse fato, a Direção da CGU tem a esclarecer o que segue:
- A busca e apreensão de
documentos foi realizada, por ordem judicial, que atendeu a pedido do
Delegado da PF, em Curitiba, responsável pelo inquérito e pela operação;
- O fundamento
apresentado para requerer tal medida foi a “suspeita de vazamento de
informações” sobre a existência da investigação e das interceptações
telefônicas, pelo então Assessor de Controle Interno do MEC, Sérgio
Seabra, em favor do reitor do IFPR;
- Tal suspeita – que, no
entendimento da Direção da CGU, não tem a menor consistência –
baseou-se em conversa telefônica gravada pela PF, na qual Sérgio Seabra,
na condição de Assessor do MEC, trata normalmente com a então Chefe da
Unidade Regional da CGU no Paraná do andamento da auditoria em curso, no
estrito cumprimento do seu dever funcional;
- No caso concreto do
IFPR, cabe destacar ademais, que foi do próprio Assessor Sérgio Seabra a
iniciativa de encaminhar à CGU o pedido para a realização da auditoria
no IFPR; dessa auditoria, por ele mesmo requerida, é que resultou,
depois, o inquérito policial e a Operação Sinapse, realizada dentro da
já costumeira parceria entre a CGU e a PF;
- Além de pedir a
auditoria da CGU, Sérgio Seabra recomendou, paralelamente, ao presidente
do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a suspensão do
repasse da segunda parcela de recursos ao IFPR, como medida cautelar
até que se concluísse a auditoria;
- Diante desses fatos,
não se compreende a razão pela qual se possa alimentar qualquer
suspeição em relação à conduta do então assessor do MEC e atual
secretário da CGU, profissional exemplar e servidor da Carreira de
Finanças e Controle, sem qualquer mácula em sua biografia;
- Na estrita observância
das atribuições e da independência de atuação de cada uma das
instituições públicas envolvidas, a Controladoria respeita as decisões
da autoridade policial de Curitiba que preside o inquérito e assim
orientou o Secretário Sérgio Seabra a prestar todos os esclarecimentos
cabíveis, permanecendo segura de que a verdade será demonstrada e de que
nada contra ele será comprovado;
- O ministro Jorge Hage bem como todo o corpo dirigente da Controladoria-Geral da União reafirmam sua total confiança no Secretário Sérgio Seabra, que continua exercendo normalmente suas atividades.
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